Precisa carregar carros eletricos no condominio?

OlifeEnergy -

Construindo um sistema de carregamento inteligente para um condomínio de apartamentos

Instalar carregadores individuais é uma coisa. Construir um sistema inteligente de carregamento de carros que possa abastecer uma maior quantidade de apartamentos, pronto para uma futura expansão é um desafio totalmente diferente.
Vamos dar uma olhada no que a OlifeEnergy montou  na Residence Na Plachte em Hradec Králové, República Tcheca?

Num mundo ideal, seria fácil construir um projeto residencial com capacidade suficiente para carregar todos os carros. Você simplesmente pediria à companhia de energia a saída necessária para todos os seus pontos de carregamento combinados. Em seguida, bastaria instalar os carregadores e deixar os motoristas atualizarem seus carros.

Infelizmente, o mundo nem sempre funciona da maneira que desejamos. A rede elétrica tem os seus limites e as alocações de produção de energia são muitas vezes inferiores ao ideal. Aumentá-los custa dinheiro tanto antecipadamente quanto no aumento dos pagamentos mensais.
Felizmente, o sistema Olife de carregamento inteligente resolve este problema.

No projeto da Residence Na Plachteeste incluiu-se uma DoubleBox nas garagens de cada um dos dois blocos de apartamentos, e um Carregador DC no exterior dos apartamentos. O carregador DC também está disponível para carregamento público, ao contrário dos DoubleBoxes.

Isso pode parecer relativamente humilde, mas o sistema foi projetado para ser facilmente expandido com mais carregadores, sem nenhuma modificação nos equipamentos já instalados. À medida que o número de carros elétricos aumenta, a capacidade de carregá-los também pode aumentar.

Gerenciando o fluxo de energia

Em instalações como esta, há dois objetivos principais que o nosso sistema inteligente deve atingir. Primeiro, no nível de baixa tensão, é necessário evitar que os disjuntores sejam desarmados. Vamos dar uma olhada em como nosso sistema evita isso.

Idealmente, todo o sistema seria concebido de forma a que todos os pontos de carregamento pudessem funcionar à potência máxima, mesmo com todos os aparelhos - desde chaleiras elétricas e fogões a aquecedores e unidades de AC - ligados. No entanto, isto exigiria uma enorme alocação de energia da rede, algo que nem sempre é possível, especialmente nos centros das cidades, onde a rede já está sobrecarregada. 

Para evitar isto, o sistema OlifeEnergy mede o consumo de energia de cada um dos edifícios (neste caso, de cada bloco de apartamentos) e se o consumo global de energia se aproximar do limite, reduz a potência dos pontos de carregamento, mantendo toda a instalação abaixo do máximo de corrente permitida. Portanto, os pontos de carregamento podem funcionar na velocidade máxima possível nos horários fora de pico e compartilhar a amperagem reservada nos horários em que as pessoas utilizam seus aparelhos. 

Manter dentro da capacidade contratada
O outro problema diz respeito à gestão da energia de alta tensão e à capacidade reservada na rede elétrica. Condomínios como a Residence Na Plachte, possuem postos de transformação próprios, comprando a energia da rede de alta tensão. Esta energia é vendida com base na capacidade reservada anual e mensal (YRC e MRC[VD1] ). Ao contrário do tamanho do disjuntor, esta capacidade não é constante e pode ser, por exemplo, negociada de forma diferente para diferentes estações - por exemplo, a configuração é mais elevada durante os meses de verão para compensar o consumo de energia CA. 

Esta capacidade reservada é medida em blocos de 15 minutos, durante os quais a capacidade negociada, contabilizada em quilowatts-hora (kWh), não deve ser ultrapassada. O sistema inteligente de gestão de energia da OlifeEnergy é o único com capacidade de acompanhar e reduzir a potência de carregamento quando necessário para permanecer dentro dos limites.

Por exemplo, se a sua capacidade reservada for de 20 kWh por 15 minutos, pode ser suficiente para gerir uma casa e carregar um carro. No entanto, quando liga o segundo carro, o sistema pode descobrir que já utilizou 18 kWh nos primeiros 10 minutos desses 15, o que significaria que ultrapassaria o seu limite nos cinco restantes. Para evitar que isso aconteça, o sistema desacelera ou até interrompe o carregamento e retoma no próximo bloco de 15 minutos. 

Mas como isso funciona?
Vamos a um exemplo que pode facilitar muito a compreensão. Um bloco típico de 16 apartamentos pode ter um disjuntor de 150 A, o que é suficiente para carregar vários EVs fora do horário de pico. No entanto, quando os inquilinos chegam a casa à noite, ligam os seus aparelhos e apenas os apartamentos podem consumir mais de metade da amperagem disponível - digamos, 80 A. 

Então, você ganha um Nissan Leaf com carregador opcional de 32 A, chega em casa e começa a carregar. De repente, você está operando 112 A no circuito de 150 A. Ainda bem, mas quando o vizinho com outro Leaf chega em casa também, o sistema está chegando ao limite. Quando o próximo carro, digamos, o BMW i3, retorna, o sistema registra o problema e desacelera imediatamente todos os três pontos de carregamento.

O sistema OlifeEnergy evita o apagão do bloco, ao mesmo tempo que permite que todos os carros continuem carregados, mesmo que em velocidade mais lenta.

Se, ao mesmo tempo, um Tesla se conectar ao carregador DC público externo, o sistema pode até retardar isso, para que todo o complexo não ultrapasse sua capacidade reservada, o que resultaria em violação das condições contratuais com a empresa de energia e consequente multa. Quando os inquilinos começam a dormir e os seus aparelhos são desligados, os carregadores voltam à velocidade de carregamento mais alta possível para aproveitar ao máximo os horários fora de pico. 

Desta forma, a Solução da OlifeEnergy permite que os proprietários de carros elétricos tenham os seus carros totalmente carregados e prontos de manhã ao melhor preço possível, enquanto que o condomínio não precisa  pagar multas por uma capacidade reservada excessivamente grande, especialmente nos grandes centros urbanos.

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