Voltando às fibras naturais, opcional ou obrigatório?

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Não muitos anos atrás a humanidade tinha a sua disposição somente fibras naturais. As fibras sintéticas criadas em 1930 como poliéster e náilon, começaram a ultrapassar as fibras naturais em participação de mercado mundial somente na década de 1980.

A maioria das fibras sintéticas foram desenvolvidas para imitar as fibras naturais. Desejava-se alcançar a mesma textura, conforto ao frio, etc. As tecnologias no desenvolvimento das  fibras sintéticas troxeram propriedades quando se trabalha na variação da seção transversal, finura, ondulação, comprimento da fibra, brilho e outros parâmetros. Dessa forma é possivel hoje trazer novas características aos tecidos.
Sua versatilidade e relação custo-benefício permitiram que substituíssem as fibras naturais em quase todas as aplicações. Além disso, seus processos de fabricação ultrapassaram em muito a velocidade e a capacidade de processamento de fibras naturais.

À medida que o mundo passou a depender das fibras sintéticas, algumas consequências negativas tornaram-se evidentes como o esgotamento dos recursos de petróleo e o problema dos microplásticos nos oceanos, deixando uma pegada de carbono significativa.

Ultimamente, muitas vozes têm surgido exigindo que a indústria volte para as fibras naturais e sustentáveis.
Podemos dizer que isso não é possível nas condições atuais, pois a demanda mundial de fibras têxteis atingiu cerca de 100 milhões de toneladas em 2020, e as fibras naturais contribuem com apenas 35% dessa demanda, enquanto os outros 65% são atendidos por fibras artificiais.

Na verdade, um dos principais motivos que forçaram a indústria a mudar para as fibras sintéticas foi satisfazer a crescente demanda por fibras têxteis e a oferta limitada de fibras naturais.

Portanto, para reverter essa mudança de volta para as fibras naturais, a indústria deve pensar em aumentar a biodiversidade de fontes de fibra, explorar novas fontes de fibras naturais e reviver as antigas esquecidas.
Podemos aumentar o investimento em fibras sintéticas biodegradáveis, fibras solúveis, fibras que se decompoem ao contato com a terra e outras tecnologias de menor impacto ambiental.

Precisamos avançar em novas tecnologias em uma maior diversidade de fibras e máquinas, que possam atender novas indústrias.

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